IMESC estima em 2,6% o crescimento econômico do Maranhão para 2022

Publicado em 08/11/2022
O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN), apresenta o Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense referente ao segundo trimestre de 2022. A publicação trimestral foi lançada nesta terça-feira (8), e tem como objetivo analisar a dinâmica da conjuntura econômica maranhense, bem como as perspectivas de curto e médio prazos.

Em relação ao crescimento econômico da economia mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve expectativa de crescimento do PIB global em 3,2% em 2022. Para o ano seguinte, a projeção do FMI foi reduzida de 2,9% para 2,7%. Para o Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou crescimento do PIB em 1,2% no segundo trimestre de 2022.

Para o Maranhão, o IMESC estima crescimento de 2,6% em 2022. A agropecuária deverá crescer 3,7% no ano, em decorrência de mais um recorde na produção de grãos. No que se refere ao setor de Serviços, a estimativa é de alta de 3,0% em 2022, devido ao crescimento no volume de serviços (4,6%) e do comércio varejista restrito (1,0%), no acumulado do ano, segundo o IBGE.

O mercado de trabalho maranhense registrou a menor taxa de desocupação desde 2015, ao alcançar 10,8%, conforme PNADc. Em relação ao trabalho formal, no período de janeiro a agosto de 2022, foram geradas 33.652 vagas adicionais de emprego com carteira, sendo a maior alta proporcional da região Nordeste (6,41%), segundo informações do Novo CAGED.

Ademais, o Maranhão é o segundo estado do Nordeste com maior volume e valor exportado em 2022. As exportações maranhenses totalizaram US$4,5 bilhões, no acumulado do ano até setembro, exibindo crescimento de US$ 1,1 bilhão, quando comparado com o mesmo período de 2021.

“Em linhas gerais, o cenário econômico se apresenta promissor para o estado, com criação de postos de trabalho e deflação nos três últimos meses. Todavia, fatores como a alta da taxa de juros e o endividamento são entraves relevantes ao consumo das famílias, devendo este fator ainda ser um desafio para os próximos meses. Ademais, as incertezas de natureza interna e externa impactam na confiança do empresariado e, consequentemente, na decisão de investimentos a curto prazo”, destaca a presidenta do IMESC, Talita Nascimento.

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