O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) divulgou, na última terça-feira (25), o Desempenho da Pecuária Maranhense referente ao ano de 2021. A publicação, lançada anualmente, é baseada no levantamento de dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo do IMESC apresenta o desempenho dos principais produtos derivados da pecuária maranhense, como rebanhos, criação de algumas espécies da aquicultura e a geração de produtos de origem animal.
A publicação mostra que na produção de origem animal, o mel maranhense registrou a maior variação em valor exportado (+76,3%) em 2021, cerca de 806,7 toneladas em quantidade exportada (+12,6% em comparação com o ano de 2020).
O rebanho bovino maranhense apresentou crescimento de 2,9%, tornando-se o 11º maior do país e o 2º maior do Nordeste em 2021, com 8,6 milhões de cabeças. Os municípios identificados com maior rebanho foram Açailândia (com 348,4 mil cabeças de gado), seguido por Amarante do Maranhão (285,7 mil), Santa Luzia (255,0 mil), Grajaú (208,8 mil) e Bom Jardim (163,0 mil).
O Maranhão também se destacou na aquicultura com crescimento de 6,8%, tornando-se o 3º maior produtor do Nordeste no ano de 2021. Igarapé do Meio, Matinha e São João dos Patos, foram os municípios maranhenses com maior valor de produção identificados pela publicação. O total do valor de produção gerado na aquicultura foi de R$ 251,45 milhões.
A Pesquisa da Pecuária Municipal é composta pelo efetivo de rebanho, produção de origem animal, número de vacas ordenhadas e produção da aquicultura. Os rebanhos são divididos em oito espécies: bovino, bubalino, equino, suíno, caprino, ovino, galináceos e codornas.
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