As exportações maranhenses totalizaram US$ US$ 5,7 bilhões em 2022, de acordo com as informações divulgadas pelo Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esse e outros dados sobre a balança comercial maranhense podem ser encontrados no Boletim de Comércio Exterior, que foi lançado nesta sexta-feira (3), pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN).
Em termos de valor, a interação comercial do Maranhão com o resto do mundo foi recorde em 2022, ao atingir o maior patamar de série histórica iniciada em 1997. A performance da corrente adveio tanto do aumento das importações como das exportações, com ambas exibindo o maior valor para toda série.
As exportações maranhenses totalizaram 14,6 milhões de toneladas e US$ 5,7 bilhões em 2022, colocando o Maranhão como segundo estado do Nordeste com maior valor exportado. Com participação de 34,9%, o complexo soja foi destaque, no que tange ao valor vendido para o exterior pelo Maranhão, os outros produtos que se sobressaíram foram os complexos de alumínio (23,8%) e de celulose (12,9%).
No que diz respeito ao fluxo comercial maranhense no ano de 2022, a China foi o principal destino das exportações, com participação de 23,1% no valor total exportado pelo estado, seguido pelo Canadá (18,8%), Estados Unidos (10,6%), Espanha (8,7%) e Coreia do Sul (5,0%).
Referindo-se à composição das exportações por municípios em 2022, a capital maranhense foi responsável pelo maior valor exportado, somando aproximadamente US$ 2,0 bilhões. O segundo município maranhense com maior valor exportado foi Balsas que totalizou US$ 1,5 bilhão de vendas para o exterior. O terceiro lugar foi ocupado por Imperatriz que somou US$ 1,2 bilhão de exportações.
“Entre os anos de 2002 e 2022, as exportações maranhenses registraram um crescimento médio anual de aproximadamente 11,5% em termos de valor e 8,8% considerando o volume vendido para o exterior. O aumento das exportações foi oriundo tanto do crescimento dos preços das commodities, como da maior quantidade de venda dos complexos: alumínio, ferro e soja. Além disso, houve uma maior diversificação de produtos da pauta de exportação do estado", destacou o diretor de estudos e pesquisas do Imesc, Rafael Silva.
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