Uma redução de 4,4% dos focos de queimadas foi registrada em 2021 no Maranhão. A boa notícia está no Relatório Anual de Queimadas, referente a 2021, lançado nesta sexta-feira (28), pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN).
Além da redução anual, no terceiro trimestre de 2021 ocorreu uma diminuição de 13,49% relação ao ano anterior, meses em que historicamente são registradas as maiores quantidades de focos de queimadas por ser o período de estiagem em todo o estado.
A presidenta do IMESC, Talita Nascimento, analisa que “a redução dos focos de queimadas no território maranhense na última década, dentre outros fatores, está relacionada com a implementação de políticas estaduais para a redução das incidências de queimadas, a exemplo do Decreto Estadual n.º 35.122 de 26/08/2019, que dispõe sobre a proibição do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas no Maranhão.”
O Relatório destaca a redução dos focos de queimadas nas áreas protegidas, Unidades de Conservação (0,8%) e Terras Indígenas (53,2%). Em 2021, foi registrada a menor quantidade de focos em Terras Indígenas dos último 12 anos. A publicação também apresenta um panorama das cicatrizes de queimadas para áreas protegidas, elaborado a partir de técnicas de sensoriamento remoto.
A proposta do Relatório Anual de Queimadas é analisar a dinâmica espaço-temporal dos focos de queimadas no Maranhão. Além da publicação são disponibilizadas a base de dados em formato Excel, mapas e o script usado para elaboração das cicatrizes de queimadas.
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