Uma compilação de dados e informações cartográficas acerca dos acúmulos de águas das chuvas no estado é a proposta do estudo “Riscos de acúmulo de águas pluviais no Maranhão para o primeiro trimestre de 2022”. A publicação foi lançada nesta quarta-feira (12), pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
“O estudo busca subsidiar tomadas de decisão mais assertivas para a prevenção de eventuais danos e sinistros causados pelas chuvas no período especificado. Foram elaboradas bases cartográficas pautadas no banco de dados do ZEE-MA quanto às dinâmicas hidrográfica, climatológica e de infraestrutura rodoviária e de linhas de transmissão de energia elétrica”, explica o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
A partir disso, foram procedidas estratégias de indicação por modelagem com auxílio de geoprocessamento que apontam para os principais sinistros relacionados às chuvas no primeiro trimestre de 2022.
A publicação traz a objetividade necessária para a indicação dos cenários possíveis de impactos sociais e econômicos decorrentes de um período chuvoso excepcional como o que está previsto de janeiro a março de 2022. Assim, o estudo também indica quais são os locais mais prováveis de ocorrência de riscos para ser monitorados pelo Governo do Estado e pelos governos municipais, bem como a sociedade civil em busca de ações efetivas, eficientes e eficazes de mitigação dos eventos climáticos extremos em curso.
Como resultado, o estudo indica a possibilidade de ocorrência de sinistros relacionados ao acúmulo de água pluvial em 84 municípios, sendo que 41 sedes municipais podem sofrer com problemas associados às cheias dos rios que as cortam. Por outro lado, são apontados 36 trechos de rodovias federais e 41 de rodovias de estaduais que devem ser monitorados pelos órgãos competentes para evitar colapso da trafegabilidade de pessoas, mercadorias e produtos ao longo do território estadual.
Por fim, há 61 locais em que as linhas de transmissão elétrica cruzam sistemas hidrográficos caudalosos e que, em função das cheias dos cursos d’água, podem apresentar dificuldades de acesso para a manutenção, caso haja necessidade.
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