“Desempenho da extração vegetal e silvicultura maranhense em 2020” é o tema da mais recente publicação elaborada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE). Subproduto do estudo “Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura: O que mudou no Maranhão nos últimos 20 anos?”, a publicação foi lançada nesta quinta-feira (11) e tem como objetivo avaliar o que mudou na dinâmica da produção relacionada à extração vegetal e silvicultura maranhense entre 2019 e 2020.
A silvicultura é uma área de florestamento de uma única espécie vegetal com a finalidade econômica. Sobre o assunto, o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho, destaca que, em 2020, a área de plantio da silvicultura maranhense se concentrava principalmente em 56 municípios. “Açailândia se destaca por possuir 17,8% da área total destinada à silvicultura. Em seguida, estão Itinga do Maranhão, com 26.525 hectares; Barra do Corda, com 23.607 ha; Santa Quitéria do Maranhão, com 22.759 ha; e Bom Jardim, com 17.577 ha”.
A produção florestal maranhense foi estimada em R$ 505,5 milhões em 2020, estando em 10º colocado no ranking de produção florestal entre as UFs. No âmbito nacional, o valor de produção da atividade registrou crescimento de 17,5% no mesmo período.
Avaliando a composição da produção florestal maranhense, a extração vegetal registrou a maior participação no valor de produção com 56,5% em 2020, superando a silvicultura (43,5%), que era a mais representativa desde 2017. Dentre os produtos da extração vegetal, destacam-se o crescimento do carvão vegetal (7,4%) e extração de amêndoas de coco babaçu (2,6%). Em contraponto, a lenha registrou retração de 3,8% em valor de produção, mantendo performance negativa desde 2015.
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