Em agosto, o varejo brasileiro apresentou crescimento de 9,8% no acumulado do ano, alta que vem se mantendo há seis meses, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). Informações como essa você encontra na Nota Bimestral de Conjuntura Econômica sobre o Comércio Varejista, publicada nesta segunda-feira (25) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).

  

"O varejo maranhense está tendo um bom desempenho, algo reforçado pelo crescimento de 9,6% no ano e pelo volume de vendas 8,4% acima do patamar pré-pandemia. Isso é bastante expressivo se considerarmos aspectos conjunturais, como a inflação, que está em alta e afeta diretamente o setor, diante da perda do poder de compra da população", ressalta o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.

No Maranhão, a taxa de crescimento do varejo chegou a 9,6% no acumulado de janeiro a agosto deste ano. Além disso, o volume de vendas se encontra 8,4% acima do pré-pandemia (fevereiro de 2020). Com isso, percebe-se a resiliência do varejo maranhense que mantém a recuperação iniciada após os meses críticos da pandemia, com a possibilidade de terminar o ano em alta.

O saldo de empregos formais no comércio maranhense alcançou 5.769, no acumulado de janeiro a agosto deste ano, e a atividade que mais gerou postos de trabalho continua “hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo”, com 1.978 novos vínculos, 34,3% do total. Em seguida, vem “artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos”, com saldo de 1.088, ou 18,9%.

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