Alimentação é um aspecto fundamental para o ser humano e motivo de preocupação em tempos de crise. Sobre o assunto, a 8ª edição do Boletim Social, intitulada “(In)segurança alimentar e nutricional no Maranhão”, faz um panorama sobre a realidade nacional e estadual dos domicílios em situação de insegurança alimentar no período de 2004 a 2018 e o estado nutricional de crianças, adolescentes, adultos e idosos, de 2014 a 2020. A publicação foi lançada nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
“O Governo do Estado, desde o ano de 2014 e com maior intensidade durante a pandemia, tem atuado ativamente para garantir o direito à alimentação à população, através de ações como apoio à estruturação da política de segurança alimentar nos municípios; e reestruturação dos equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional, que incluem cozinhas comunitárias, restaurantes populares, banco de alimentos e restaurantes da educação”, explica o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
Além dessas ações, podem ser citados o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); PAA Leite; Programa de Compras da Agricultura Familiar (Procaf); Feiras da Agricultura Familiar; Programa Vale-Gás; Programa Comida na mesa; dentre outros.
Sobre o estado nutricional das pessoas acompanhadas pelo serviço da atenção básica em 2020, a chefa do departamento de Estudos Sociais e Populacionais do IMESC, Talita Nascimento, pontua que “o Maranhão apresentava 57,7% das crianças com estado nutricional adequado, o terceiro melhor resultado do Nordeste. Entre os adolescentes, a baixa estatura vem decrescendo desde 2014, chegando a 14,1% em 2020”.
O Maranhão também foi o estado com maior percentual de adolescentes com estado nutricional adequado (71,5%) e com os menores índices de sobrepeso (16,9%) e obesidade (6,7%) do Brasil em 2020. Esta edição do Boletim Social também aponta que, entre os anos de 2004 e 2013, houve uma significativa redução da insegurança alimentar (IA) em todo o Brasil, mas, em 2018, voltou a crescer e o Brasil encerrou o ano com 36,7% de domicílios nessa situação. Além da publicação, são disponibilizados um infográfico e a base de dados do boletim em uma planilha do Excel.
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