O Maranhão apresenta uma grande biodiversidade em suas bacias hidrográficas. Com a proposta de mapear uma parte dessa riqueza, o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) e a Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE), lançam nesta sexta-feira (27) o livro “Peixes do Rio Pindaré e suas potencialidades ornamentais”, que conta com um guia ilustrado das espécies.
O presidente do IMESC, Dionatan Carvalho, pontua que, neste trabalho, foram amostrados 28 pontos de coletas, distribuídos em grande parte da drenagem do rio Pindaré. “As coletas ocorreram entre os anos de 2011 e 2021, contemplando tanto as estações chuvosa e seca. Um total de oito ordens, 32 famílias e 102 espécies de peixes foram registrados”, explica.
A ordem que apresentou maior riqueza de espécies foi Characiformes, seguida por Siluriformes, que são os grupos de peixes mais comuns na América do Sul. Além das espécies registradas por Guimarães et al. (2020a, b), um novo registro de Curimatopsis aff. criptica foi recentemente adicionado para a drenagem estudada.
Das 102 espécies catalogadas, 32 estão inseridas na lista de espécies de peixes com captura autorizada para fins ornamentais e exploração comercial, enquanto 33 espécies com potencial ornamental carecem de atualização ou descrição taxonômica formal da espécie.
Também o Rio Pindaré revelou grande potencial econômico ligado ao setor de peixes ornamentais, no entanto, avanços na gestão ambiental e políticas públicas são majoritariamente necessários para que a exploração comercial de peixes ornamentais nativos do Maranhão torne-se um bionegócio sustentável.
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