O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE), lançou nesta terça-feira (27), a 7ª edição do Boletim Social, desta vez com o tema “Auxílios Emergenciais, desigualdade de renda e pobreza durante a pandemia”. A publicação destaca o Maranhão como o décimo estado a apresentar maior número de pessoas recebendo auxílio, um total de 2.411.508 beneficiados, no período de abril de 2020 a janeiro de 2021.
O presidente do IMESC, Dionatan Carvalho, ressalta que aproximadamente, 60 milhões de brasileiros foram beneficiados pelo Auxílio Emergencial, o que equivale a cerca de 28% da população do país. “O valor total transferido ao Maranhão foi de R$ 11,6 bilhões, o que representou 11,8% do PIB maranhense de 2018. Das pessoas beneficiadas no estado, em média, 55,2% (equivalente a 1,3 milhão de pessoas) já eram assistidas pelo Programa Bolsa Família”, acrescenta.
Em 2021, o Governo do Maranhão iniciou uma série de modalidades de auxílios emergenciais estaduais, a exemplo do auxílio para catadores, auxílio para bares e restaurantes, auxílios para o setor artístico, para os guias de turismo, para o setor de transportes, para o setor de eventos, para agências de viagens, programa vale-gás, dentre muitas outras iniciativas.
A chefa do Departamento de Estudos Populacionais e Sociais do IMESC, Talita Nascimento, pontua que: “Como impacto do pagamento do auxílio, pela primeira vez, desde o início da série em 2012, na maioria dos estados brasileiros o índice de Gini ficou abaixo de 0,500, considerando o mês de maio de 2020. O Maranhão se destacou nacionalmente com a menor desigualdade do país e as taxas de pobreza foram reduzidas”.
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