Apresentar dados acerca da evolução da escolaridade média dos trabalhadores maranhenses é a proposta da publicação “Educação e Trabalho: a relevância da escolarização para a empregabilidade do maranhense”, lançada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) e a Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
No estudo, são abordados indicadores educacionais e de mercado de trabalho, que dimensionam a oferta e demanda de emprego, considerando o grau de instrução do público, a saber: Taxa de escolarização; Número de matrículas na rede de ensino; Taxa de Participação da Força de Trabalho; Evolução do estoque de empregos formais - considerando recortes por setor econômico, gênero e faixa etária; Evolução do salário médio real; Retorno salarial médio; dentre outras informações.
“Os resultados deste estudo indicam uma tendência de substituição de trabalhadores não qualificados por mão de obra com maior titulação (predominantemente ensino médio), no mercado de trabalho maranhense, fato que evidencia o aspecto da ampliação da oferta educacional nos últimos anos, além da maior seletividade do mercado”, explica o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
Diante das inovações tecnológicas e organizacionais, ampliou-se o consenso em torno da ideia de que níveis educacionais mais elevados se tornaram pré-requisitos para que os trabalhadores estejam aptos a lidar com esta nova realidade. No Maranhão, ao menos 30% do contingente populacional analfabeto com idade ativa estava trabalhando ou buscando alguma ocupação, ao passo que 84% dos maranhenses que haviam completado o ensino superior estavam inseridos na força de trabalho.
Considerando o mercado de trabalho formal, dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) indicam que, em 2019, os trabalhadores com ensino médio completo representavam mais da metade do estoque de empregos formais do estado do Maranhão.
Sob esta perspectiva, esse estudo busca analisar os resultados mais visíveis diante da redução do analfabetismo; da ampliação da rede de ensino fundamental; do aumento da cobertura do ensino médio e da expansão do número de pessoas com ensino superior.
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