O primeiro Boletim Social do ano de 2021 apresenta um panorama epidemiológico e socioeconômico dos casos e óbitos da COVID-19 no Maranhão e no Brasil. A publicação, que está em sua 6ª edição, foi lançada nesta quarta-feira (31), pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
“O Boletim analisa o universo das pessoas que foram submetidas ao teste e é importante considerar que o nível de subnotificação é elevado em todo o Brasil. Foi constatado no Boletim que as pessoas testadas possuíam um maior rendimento que a média da população”, pontua o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
Quando se analisou os casos de COVID-19 no Maranhão, observou-se que estes eram, em sua maioria, pessoas do sexo feminino, de raça ou cor parda e entre 25 a 64 anos de idade. A escolaridade predominante foi ensino médio completo, embora a taxa de testagem tenha sido superior nos níveis mais altos de escolaridade.
Em se tratando dos óbitos decorrentes de casos graves de COVID-19, a chefa do Departamento de Estudos Populacionais e Sociais, Talita Nascimento, evidencia que, o perfil dos óbitos diferiu do perfil dos casos em alguns pontos. “Os homens responderam pela maioria dos óbitos, fenômeno cuja causa tem sido objeto de estudo recente, mas resultados iniciais indicam uma resposta imunológica inferior desse sexo ao novo coronavírus. Em relação à idade, os óbitos foram contabilizados em maior proporção nas idades mais avançadas e isso se deveu principalmente à vulnerabilidade dos idosos à doença observada desde o começo da pandemia e a maior presença de morbidades”, destaca.
O Boletim Social do Maranhão fornece indicadores de fontes oficiais sobre temas variados da realidade social, com o objetivo de subsidiar a elaboração, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas no Maranhão. Além da publicação, são disponibilizados um infográfico e a base de dados do boletim em formato Excel.
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