Em 2021, está previsto um crescimento econômico mundial com aumento no Produto Interno Bruto (PIB) de 5,5% em 2021 em comparação com 2020, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). O Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense, referente ao 4° Trimestre de 2020, traz esse e outros destaques. A publicação foi lançada nesta terça-feira (2) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
“Nesta edição, estimam-se os resultados positivos do PIB em 2021 em relação ao ano passado. A reavaliação mais robusta da estimativa do PIB maranhense neste último trimestre deveu-se à consolidação da maioria das pesquisas que subsidiam o seu cálculo, em que se observou um bom desempenho nos setores primário, secundário e terciário”, destaca o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
A estimativa do PIB do Maranhão para 2020 foi reavaliada em dois pontos percentuais acima em relação à estimativa divulgada no boletim anterior, com recuo anual previsto de 3,8%, desempenho superior estimado para o nacional.
Em relação ao mercado de trabalho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou uma alta de 11,8% da população na força de trabalho, indicando uma recuperação na dinâmica do mercado de trabalho maranhense no decorrer do ano. No que tange ao emprego formal, descontando-se as demissões, foram acrescidas 19,7 mil vagas em 2020. Trata-se do sétimo maior saldo de contratações formais do país e o maior resultado do Nordeste no ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Os gastos com Saúde apresentaram o maior crescimento absoluto dentre todas as funções, somando R$ 581,9 milhões (+22,6%), consolidando-se como o maior gasto em 2020, dada a necessidade de medidas sanitárias e econômicas para conter os efeitos danosos da pandemia sobre a população e a economia do estado.
“Diante desses resultados, as expectativas dos agentes econômicos estão focadas, predominantemente, no equilíbrio entre a sustentabilidade das contas públicas e na implementação de estímulos econômicos para atenuar os efeitos negativos da pandemia, além, é claro, do controle de medidas sanitárias, diante da lentidão no processo nacional de vacinação contra a COVID-19”, conclui o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
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