Os primeiros oito meses de 2020 foram positivos para o emprego no Maranhão. Em todo o Nordeste, o estado foi o único que apresentou abertura de vagas nesse período, registrando um total de 8.350 admissões líquidas no ano. Trata-se do terceiro maior saldo de contratações formais no país, de acordo com a Sinopse da Nota Mercado de Trabalho, publicada nesta quarta-feira (7), pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
A publicação mostra que o saldo registrado em agosto de 2020 no Maranhão foi o maior entre todos os meses de agosto, desde o início da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ressalta o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho. “Ao todo, 5.861 pessoas ingressaram no mercado de trabalho com carteira assinada, considerado o maior saldo para os meses de agosto desde 2004”, destaca.
Esse resultado implicou em um crescimento de 1,21% no estoque de empregos celetistas, ao passar de 482.881 para 488.742 vínculos, de julho para agosto. E pelo terceiro mês consecutivo, o estado registrou números positivos em relação à geração de empregos. O mês de agosto configura um desempenho maior, tendo em vista que a retomada das atividades vinha ocorrendo desde junho de 2020.
“E paralelamente aos esforços do Governo do Estado em conter a pandemia, ainda no primeiro semestre desse ano, foi implementado o Programa Emergencial de Empregos Celso Furtado, com o intuito de retomar de forma mais rápida o nível de emprego no Maranhão”, explica o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
O mercado de trabalho formal maranhense segue na contramão do que acontece em âmbito nacional. De janeiro a agosto de 2020, o Brasil perdeu 850 mil empregos com carteira assinada.
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