Dois novos relatórios foram disponibilizados essa semana no site do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Bioma Amazônico no Estado do Maranhão, com os temas Fauna e Vegetação. Até o momento, já podem ser acessados no site sete dos 11 relatórios previstos. O ZEE é coordenado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
“O ZEE é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente que vem sendo utilizado pelo poder público a partir de projetos em diversas escalas de trabalho para várias regiões do país, com objetivo promover o desenvolvimento sustentável com base na compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com proteção ambiental”, destaca o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
O relatório intitulado Fauna engloba estudos e compilação de dados relativos à biodiversidade da fauna maranhense voltados para a elaboração do ZEE. Apresenta o inventário e características da fauna da região, as áreas onde ainda são encontradas as espécies ameaçadas de extinção e/ou de especial interesse à conservação. Além de fazer um levantamento das espécies ou grupos mais suscetíveis à extinção e aos impactos impostos pelas atividades humanas como ferramenta para avaliar as áreas prioritárias à conservação na porção amazônica do estado.
Já o relatório sobre Vegetação mostra que a investigação sobre a cobertura do solo no Bioma Amazônico Maranhense é uma importante ação de reconhecimento do território, permitindo apoiar estudos acadêmicos, plano de manejo, identificação das áreas prioritárias para a ação das políticas públicas, e compreender a dinâmica de produção e uso do solo.
A identificação dos locais de distribuição da vegetação primária e secundária permitirá o reconhecimento das áreas a serem preservadas, atendendo à legislação vigente, possibilitará o registro da importância das terras indígenas como únicos espaços de conservação do território nos últimos 34 anos, e a necessidade de tornar as Unidades de Conservação espaços livres da degradação antrópica.
O IMESC coordenou o trabalho em parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
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