As queimadas são motivo de atenção em todo o país. O fim do período chuvoso oportuna a “limpeza do terreno” para o cultivo de plantações ou formação de pastos. No Maranhão, pesquisadores mapearam os focos de queimadas no estado e classificaram as regiões mais afetadas no período de abril a junho de 2020. O Relatório Trimestral de Queimadas foi publicado nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
No Relatório, o IMESC classifica as áreas de risco de queimadas, mensura o grau de severidade dos focos, além de calcular o efeito do fogo na vegetação e indicar os processos posteriores à ocorrência de queimadas. O presidente do IMESC, Dionatan Carvalho, explica sobre a importância do mapeamento para o estado:
“Esse mapeamento é essencial para identificar a ocorrência e a distribuição dos focos de queimadas no Maranhão e a prevenção dos riscos, pois por meio dele, podem ser criadas estratégias de enfrentamento nas áreas e municípios identificados com maiores quantidades de focos”, destacou.
A execução da pesquisa deu-se pela utilização de dados disponibilizados pelo Banco de Dados de Queimadas (BDQ/INPE), que auxiliou na identificação dos municípios com maiores quantitativos de focos de queimadas no estado, dentre os quais se destaca o município de Balsas como o mais afetado pelas chamas.
Conforme apresentado, realizou-se também a busca de imagens do satélite Sentinel 2A, que auxiliaram na detecção de situações que correspondem às áreas mais impactadas no município antes e depois da ocorrência de queimadas. Os dados apresentados no Relatório foram elaborados a partir do cálculo do índice NBR - Índice de Queimada Normalizada e Cálculo do Índice de Severidade de queimadas.
A quantidade de focos registrados no estado, durante o segundo trimestre de 2020, foi de 1.081, um aumento de 130 focos em relação ao mesmo período no ano anterior.
Acesse a publicação completa, clicando
AQUI.