No Maranhão, no mês de junho, foram gerados 3.907 vínculos formais de emprego com carteira assinada. Trata-se do maior resultado do Nordeste e o quarto melhor saldo do Brasil. Esse é o destaque da Nota Mensal de Conjuntura Econômica com o tema Mercado de Trabalho Formal, referente ao mês de junho de 2020. A Nota foi lançada nesta quarta-feira (05/08) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
Essa publicação utiliza dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT) do Ministério da Economia (ME). “O desempenho positivo do mercado de trabalho formal maranhense em junho foi capitaneado pela “Construção Civil” (+1,8 mil vínculos) e pelos Serviços (+837 vínculos)”, pontua o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
A Construção Civil foi destaque por ter sido enquadrada como atividade essencial e pela baixa taxa de juros que propiciou um aumento na demanda por imóveis novos. Os grupamentos de “Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas” (+691 vínculos), “Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura” (+410 vínculos) e “Indústria Geral” (+204 vínculos) também contribuíram para esse resultado.
No que se refere ao resultado do primeiro semestre de 2020, foram registradas 2,2 mil demissões líquidas, a menor perda de postos de trabalho no acumulado do ano (-0,46%), dentre os estados da região Nordeste. Apesar da crise sanitária da COVID-19, que impôs restrições às atividades econômicas a partir de março, o setor de Serviços apresentou geração de 2,7 mil empregos nos primeiros seis meses do ano.
Destaca-se, ainda, que São Luís foi o terceiro município do país que mais gerou vagas no mês de junho e o 11º no primeiro semestre. Considerando apenas as capitais, São Luís ocupa a primeira colocação nesses dois períodos de referência.
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