A Nota Mensal de Conjuntura Econômica com o tema Mercado de Trabalho Formal, referente ao mês de abril de 2020, indica que o Maranhão foi o estado do Nordeste que menos perdeu vagas de emprego com carteira assinada entre janeiro e abril deste ano, período fortemente impactado pela pandemia do coronavírus. A publicação foi lançada na terça-feira (16/06) e foi elaborada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE).
No Brasil, houve perda de 763.232 empregos formais nos primeiros quatro meses do ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia. “No Nordeste, a queda foi de 190.081 vagas com carteira. E no Maranhão, foi de 3.959 postos de trabalho (-0,82%), a menor variação negativa no Nordeste”, pontua o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
Ações de enfrentamento realizadas pelo governo estadual ajudaram a atenuar os efeitos da crise, como a solicitação para prorrogação do pagamento de ICMS relativo aos meses de março, abril e maio para microempreendedores individuais (180 dias) e micro e pequenas empresas (90 dias).
Destacam-se ainda uma série de medidas aplicadas pelo Governo do Estado para combater os efeitos da pandemia que repercutiram no mercado de trabalho, inclusive no estímulo a ocupações, como a contratação de mais de mil profissionais da saúde por seletivo, contratação de mais de 600 artistas locais para shows online, compras antecipadas de diárias de hotéis e pousadas para serem usadas por estudantes, contratação de guias on-line e compra de peças de artesanatos.
A economia também foi movimentada pela compra de 440 mil máscaras feitas por costureiros e costureiras, pela compra de voucher de profissionais de beleza e pela compra de itens da agricultura familiar para a distribuição de 200 mil cestas básicas. As obras que levaram a 1.519 leitos exclusivos para coronavírus na rede estadual também contribuíram para sustentar o emprego no Maranhão.
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