IMESC divulga estudo sobre o desempenho do Comércio Varejista durante os meses de março e abril em que houve reflexos da pandemia do Covid-19

Publicado em 16/06/2020
O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) lança mais uma edição da Nota de Conjuntura do Comércio do Maranhão. Nesta edição já foi possível captar de forma mais clara os efeitos da pandemia do Covid-19 no Comércio Maranhense com as vendas de veículos e motos caindo 80% em abril.
 
Comércio 
Como consequência das medidas de isolamento social impostas pela pandemia mundial do Covid-19, assistiu-se a uma redução no volume de vendas do comércio varejista restrito de 2,5% e do ampliado na ordem de 13,7% para o Brasil, enquanto no Maranhão as quedas foram de 5,1% no restrito e de 16,3% no ampliado, no mês de abril, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Maranhão, a FENABRAVE registrou queda na venda de Veículos e Motos de 9,9% em março e 80% em abril, corroborando o forte impacto da pandemia sobre o segmento automotivo. “Apesar dos efeitos sobre a economia, as medidas de isolamento social comprovadamente salvaram milhares de vidas e impediram um colapso na rede de saúde estadual”, destaca o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho.
 
Apesar da queda no volume de vendas em alguns segmentos do varejo nacional, houve um bom desempenho das atividades consideradas essenciais, dentre as quais “Hipermercados e Supermercados” (+14,6%) e “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos” (+1,3%).
 
Inadimplência
 
Em abril de 2020, a inadimplência cresceu 2,1% no Maranhão quando comparado com a mesma época no ano passado, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Como forma de reduzir a inadimplência e o número de dívidas atrasadas, o governo estadual, emitiu o Decreto nº 35.679 de 23 de março de 2020, que determina a isenção do pagamento dos serviços de água e esgoto, fornecidos pela CAEMA, para diversos grupos de consumidores por um prazo de 60 dias. Paralelamente, houve ampliação do cadastramento de consumidores no Programa Tarifa Social de energia elétrica, pela Equatorial Energia, destinada a consumidores de baixa renda.
 
Acesse a pesquisa na íntegra, clicando AQUI.