Em 2017, foram mais de 20 mil casamentos realizados no Maranhão, resultando em um crescimento de 3,4% em relação ao ano anterior. É o que aponta o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC) sobre dados da Estatística de Registro Civil disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com os dados, apesar do
Maranhão ter apresentado um crescimento significativo entre 2016 e 2017, em São
Luís, entretanto, a situação foi diferente: foram 5.027 uniões – uma redução de
6,7% em relação ao ano de 2016.
Muitos Casamentos (e nenhum
funeral)
Outro dado importante apresentado
nos dados dá-se pelo mês com mais casamentos realizados no Estado. O mês de
maio é conhecido pela cultura popular como o Mês das Noivas, entretanto não é
isto que mostram os dados sobre o Maranhão: dezembro é o campeão entre os meses
como a principal época do ano em que os casais escolhem para legalizarem suas
uniões.
“Com as férias de fim de ano, há
uma maior facilidade para reunir a família e os amigos que moram longe, além
disso o casal tem a oportunidade para viajar”, analisa o economista do IMESC,
Rafael Silva.
Loucos Pra Casar?!
O levantamento aponta, ainda,
que, no Maranhão, avaliando o número de casamentos de acordo com a idade dos
cônjuges, observa-se que os maranhenses têm deixado para casar-se depois dos 30
anos, tanto homens como mulheres.
Em 2003, por exemplo, a maior
parte dos cônjuges homens se casava com 29 anos ou menos. Em 2017, esse quadro
se inverteu: 57% dos cônjuges do sexo masculino tinham 30 anos ou mais. Rafael
Silva acrescenta que esse comportamento também pode ser observado nos
casamentos dos habitantes de São Luís e representa uma tendência da população
em se casar mais tarde.
“Tal fato pode ser explicado por
uma transformação do planejamento familiar, onde as prioridades estão voltadas
a moradia, educação, carreira profissional, etc. Outro fator que contribui para
este resultado está relacionado ao aumento de divorciados acima de 30 anos que
voltam a se casar”, pontuou o economista.
Comer, Rezar...Amar?
No que se refere aos estados
civis dos sujeitos pesquisados, os casamentos entre solteiros são mais
representativos, com 84,8% em 2017, embora os dados apontem um crescimento
maior em outras categorias, as quais envolvem também os divorciados.
Outro destaque na pesquisa vai
para os homens divorciados que se casam com mulheres solteiras, cuja
participação no total de casamentos saiu de 2,7%, em 2003, para 8,6%, em 2017.
Minuto IMESC
Para saber mais sobre esse e
outros temas do cotidiano dos maranhenses, acesse o Minuto IMESC, nosso
programa semanal de rádio, pelo link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Imprensa/minutoimesc.