A análise é feita com base nos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No Brasil, foram registrados 188.707 focos de queimadas no país, especificamente na região Nordeste, onde esse número chegou ao patamar de 28.512 focos.

O Maranhão registrou um aumento de focos de queimadas de 15,55%, na comparação entre o primeiro trimestre de 2019 com o de 2018.  

O relatório detalha, também, a incidência de queimadas no Estado. Entre os municípios com maior concentração de focos no Maranhão, estão São João do Sóter, Pedro do Rosário, Balsas, Urbano Santos, Santa Luzia, São Benedito do Rio Preto, Araioses, Chapadinha, Turiaçu e Bom Jardim. 

“É importante ressaltar que os dez municípios com o maior número de focos em 2019 concentram 26% do total de focos do Estado. Ao examinar a distribuição de focos de queimadas por Biomas, o Cerrado, apresenta 2.650 focos, o que representa 59,46% do total. No Bioma Amazônico, foram 1.765 focos, o que corresponde 39,60% do total e por fim, na porção do Bioma da Caatinga, são registrados apenas 42 de focos”, explica o geógrafo e pesquisador do IMESC, José de Ribamar Carvalho dos Santos. 

De acordo com dados avaliados do Núcleo Geoambiental da Universidade Estadual do Maranhão (Nugeo) e da Agência Nacional de Águas (ANA), as chuvas observadas no primeiro trimestre de 2019 ocorreram com maior intensidade na porção Norte/Noroeste do Maranhão, onde os maiores valores se concentraram próximo à Grande Ilha e no município de Turiaçu, com volumes entre 400 a 800 mm de chuva.

 Já as áreas com menor valor pluviométrico estão na extensão Sudoeste e extremo Sul do Estado entre os municípios de Barra do Corda, Colinas, São Felix de Balsas e Alto Parnaíba, com valores inferiores a 100mm.

Leia a Nota Completa em: http://imesc.ma.gov.br/src/upload/publicacoes/382564664c4eb6e9b71374f5eda9fa186.pdf.