Identificação dos impactos dos novos projetos de mobilidade do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Grande Ilha (PDDI), além de debates sobre sistemas viários, terminais de integração, estações e outros equipamentos para a integração dos diversos modais, foram apenas alguns dos pontos discutidos em nova edição dos Diálogos Metropolitanos do PDDI, realizada na tarde da quarta-feira (17).
O encontro foi realizado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Programas Estratégicos (SEPE), em parceria com a Secretaria Estadual de Cidades (SECID) e a Agência Metropolitana do Estado do Maranhão (AGEM).
Com o tema “Mobilidade”, a nova edição ocorreu no auditório da SECID, com a presença do presidente do IMESC, Dionatan Carvalho, além de representantes da SECID e da AGEM.
Na ocasião, Dionatan Carvalho ressaltou a importância em se discutir o PDDI com a sociedade, além da necessidade em se estar atento para as especificidades e interesses de cada cidadão maranhense.
“Ao debater mobilidade, buscamos ampliar a agenda de desenvolvimento da região metropolitana, na perspectiva em que possibilitamos o fortalecimento das políticas públicas. Assim, a sociedade, de modo geral, poderá, de forma qualitativa, colaborar não só em ‘Mobilidade’, mas também, e de forma efetiva, em cada um dos eixos que estamos abordando”, analisou o presidente do IMESC.
“É um evento que vem fazendo um estudo da nossa região metropolitana e, hoje, a gente está abordando o eixo mobilidade. Estamos acompanhando a participação, o interesse da sociedade civil, e o objetivo é melhorar o nosso estudo, prosseguir na elaboração do nosso PPDI para chegar ao final e ter um diagnóstico completo da Região Metropolitana”, acrescentou o secretário adjunto de Assuntos Metropolitanos da SECID, Raimundo Reis.
O seminário contou com palestra conduzida pelo engenheiro civil Marcus Vinicius de Oliveira, que buscou destacar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana da Grande São Luís (PDDI-RMGSL), aproximar a sociedade das discussões sobre o tema, além de analisar a dinâmica de mobilidade da Região Metropolitana, a partir dos principais fluxos e vias intermunicipais.
“A gente fez um diagnóstico com foco na mobilidade da Região Metropolitana para apresentar esse diagnóstico hoje, para colher sugestões, críticas, enfim, termos aqui um processo mais participativo, que envolve a sociedade avaliar se os principais problemas metropolitanos foram abordados aqui”, comentou Marcus Vinícius.
Responsável pela realização de estudos e pesquisas que abrangem os eixos Economia, Sociodemografia, Território, Mobilidade Urbana, Gestão e Geoprocessamento, o IMESC atua de forma a delimitar vários temas de destaque, a exemplo dos indicadores de mobilidade urbana, da produção, do mercado de trabalho, dos resíduos sólidos e demais temas ambientais, além dos temas de gestão pública e de patrimônio ambiental e cultural.
Com isso, o IMESC reforça – e cumpre – o seu papel de envolver a sociedade civil nas discussões sobre os municípios, “para que se tenha um PDDI que atue não somente de forma democrática, mas também que dialogue com a realidade de cada município maranhense do PDDI”, acrescentou Dionatan Carvalho.
PDDI da Região Metropolitana
O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana da Grande São Luís (PDDI - RMGSL), foi instituído pelo governador Flávio Dino por meio da Lei Complementar 174, de maio de 2015. A lei prevê que a execução das funções públicas, de interesse comum aos municípios integrantes da Região, ocorrerá a partir do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado.
Com uma população de 1.590.138 habitantes, a Região Metropolitana da Grande São Luís (RMGSL), regida pela Lei Complementar Estadual nº 174/2015, abrange 13 municípios: Alcântara, Axixá, Bacabeira, Cachoeira Grande, Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino, Rosário, Raposa, São José de Ribamar, Santa Rita e São Luís.