A primeira fase do Zoneamento Ecológico e Econômico do Maranhão (ZEE-MA), que contempla o diagnóstico do Bioma Amazônico, já está 60% concluído. Os dados atualizados foram repassados pelo coordenador técnico do ZEE-MA, Luiz Jorge Dias, durante reunião na quinta-feira (11), com o secretário de Estado de Programas Estratégicos (SEPE), Luis Fernando Silva, o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), Dionatan Carvalho, diretores e gestores dos dois órgãos.
De extrema importância para o desenvolvimento do Maranhão, já que se trata de um instrumento de gestão territorial de natureza técnico-científica e política, o ZEE é coordenado pelo IMESC, autarquia vinculada à SEPE. Mais da metade da primeira fase já está concluída, o que significa que, até o fim do ano, essa etapa estará finalizada e já poderá ser colocada em prática em 2020.
“O ZEE auxilia na tomada de decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades, que utilizem recursos naturais, assegurando a manutenção do capital ecológico e econômico, bem como os serviços ambientais. Além disso, o ZEE leva em conta a importância ecológica, potencialidades, limitações e as fragilidades dos ecossistemas”, explicou o secretário Luis Fernando.
De acordo com o coordenador técnico do ZEE-MA, professor Luiz Jorge Dias, dentre as etapas concluídas nessa primeira fase do zoneamento estão a formulação e a espacialização das políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e de meio ambiente. “A parte física das atividades já está em 60%. Também estamos em fase de finalização dos diagnósticos temáticos de recursos hídricos e de climatologia, e a parte de potencialidades dos solos está com um pouco mais 80% das atividades executadas”, informou.
ZEE Maranhão
Segundo o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho, o ZEE promove um diagnóstico completo das particularidades naturais, socioeconômicas e culturais do território maranhense. Para otimizar o trabalho, o projeto foi dividido em duas etapas: a primeira realiza o zoneamento do Bioma Amazônico, que abriga maior complexidade de conflitos. Já a segunda etapa irá contemplar o zoneamento dos biomas Cerrado e Caatinga, o que corresponde a 2/3 do território maranhense (cerca de 110 municípios). O ZEE conta com a parceria de Secretarias de Estado, Instituições de Ensino Superior e sociedade civil.
Também participaram da reunião, os diretores do IMESC, Hiroshi Matsumoto, de Estudos e Pesquisas do IMESC; Lígia do Nascimento Teixeira, diretora de Comunicação e Disseminação de Dados; Josiel Ribeiro Ferreira, de Estudos Ambientais e Cartográficos, e os assessores jurídicos George Adriano Oliveira (IMESC) e Melissa Rodrigues (SEPE).