O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), deu mais um passo importante na preservação ambiental do Maranhão com a atualização do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). Além disso, foi definida a primeira Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado. A Lista está no âmbito do Projeto “Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção – GEF Pró-Espécies: todos contra a extinção”. O processo está em andamento desde 2024 e visa integrar dados sobre a biodiversidade maranhense para impulsionar políticas públicas de conservação e proteger os ecossistemas locais.
O ZEE foi elaborado com a colaboração de várias instituições estaduais, e é uma ferramenta essencial para o ordenamento do território maranhense. Entre a diversa gama de dados e informações, possui a identificação de áreas com potencial uso sustentável, e outras que precisam de proteção especial. Sua atualização busca não apenas refletir as mudanças no uso do solo e nas condições ambientais, mas também integrar novas informações sobre a fauna e as ameaças que as espécies enfrentam. A principal novidade é o refinamento de dados sobre as espécies de aves, peixes e mamíferos que habitam o Maranhão. Há o foco nas classificações de risco de extinção da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e do Ministério do Meio Ambiente.
A construção dessa base de dados é fundamental para um planejamento público mais eficaz e para o monitoramento contínuo da biodiversidade do estado, com foco especial nas áreas de maior vulnerabilidade. Por meio dessa iniciativa, será possível direcionar esforços de conservação de maneira mais estratégica. Serão priorizadas as áreas onde existem mais espécies ameaçadas, e que oferecem um panorama mais preciso das condições ambientais do Maranhão.
Além de monitorar o status das espécies, o ZEE permite um melhor alinhamento das políticas públicas estaduais com as diretrizes de preservação e com o uso sustentável do território. Essa parceria beneficia tanto a fauna quanto as populações humanas que dependem dos recursos naturais. Para o IMESC e a SEMA, essa ação representa um avanço significativo no desenvolvimento de políticas públicas de preservação da biodiversidade. Além disso, contribui para a sensibilização da sociedade sobre os riscos de extinção enfrentados por várias espécies do estado.