O Maranhão é o sétimo maior produtor de peixes em cativeiro do Brasil. Além disso, o estado possui grande potencial na atividade da piscicultura pela favorável disponibilidade de água doce para produção. É isso que mostra o Diagnóstico da Piscicultura Maranhense divulgado, nesta sexta-feira (25), pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan).
O diagnóstico foi realizado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema). O objetivo foi caracterizar a atividade da piscicultura no Maranhão, por meio da identificação das principais potencialidades, levando em consideração a localização geográfica para a produção e a abundância de recursos hídricos.
O estudo apresenta um panorama sobre a piscicultura no mundo e no Brasil, no qual o país se destaca como o 11º maior produtor de peixes em cativeiro.
No caso do Maranhão a produção é significativa, principalmente das espécies de origem amazônica, como o Pacu, Curimatã e Tambaqui.
A relevância maranhense à nível nacional deve-se aos municípios com forte produção, como Igarapé do Meio, Matinha e São João dos Patos. Apesar do crescimento e das potencialidades locais, o Estado ainda enfrenta obstáculos no nível organizacional, na comercialização e no acesso aos insumos, que impedem o maior desenvolvimento da atividade.
O Diagnóstico da Piscicultura Maranhense está disponível no site do Imesc (www.imesc.ma.gov.br)