A publicação apresenta as relações entre os setores da economia ao registrar os fluxos de bens e serviços. Além disso, apresenta considerações a respeito da economia maranhense, os primeiros passos para construção da MIP inter-regional do Maranhão, a metodologia de construção e os métodos de análises por meio da MIP. 

A Matriz é uma importante ferramenta para o estado, uma vez que permite fazer estimativas mais robustas acerca dos investimentos tanto do setor público quanto do setor privado.

“A MIP pode ser utilizada tanto para estimar os impactos dos investimentos públicos e privados sobre a produção, impostos, emprego e renda das atividades econômicas, como para dimensionar o investimento necessário para a ampliação da oferta de determinados bens e serviços. Dessa forma, uma das utilidades da MIP é dimensionar quanto um determinado investimento vai demandar de outros segmentos da economia”, ressalta o presidente do Imesc, Dionatan Carvalho. 

Sobre a MIP

No âmbito nacional, a MIP é calculada pelo IBGE a cada cinco anos. No âmbito estadual ainda não há uma metodologia padronizada para a elaboração de MIPs, portanto, os estados utilizam as metodologias mais usuais para as estimações de matrizes, adaptando o nível de detalhamento com base no número de informações que possuem. O Imesc desenvolveu uma MIP com 18 setores econômicos, assim como os multiplicadores de produção, renda, emprego e impostos.

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