A escolha neste 7 de outubro e a visão de futuro sobre o Maranhão e o Brasil

*Artigo publicado originalmente no Jornal O Imparcial, na edição do dia 07 de Outubro.

Na área da gestão pública, o Governo do Maranhão tem se destacado no cenário nacional pela capacidade de entrega, tendo sido avaliado pelo site G1 da Globo, por dois anos seguidos, como aquele que mais cumpriu promessas de campanha. Na área da gestão fiscal, destaca-se a redução de despesas com serviços intangíveis e a ampliação dos investimentos em infraestrutura, com recursos próprios e com a reorientação de empréstimos herdados do Governo anterior. O Maranhão destacou-se em segundo lugar (perdendo apenas para o Ceará) no ranking de Governos que mais investiram em proporção à receita corrente líquida.

A liderança do Governador Flávio Dino também vem sendo crucial na área do Planejamento Governamental. Avançamos a passos largos no incentivo à ciência e à tecnologia e no fortalecimento dos órgãos de planejamento, na capacidade de atrair projetos de investimentos e financiamentos, na elaboração de diagnósticos e na construção e operação de sistemas tempestivos de monitoramento e avaliação das políticas públicas.

Estamos finalizando dois importantes estudos territoriais – o Zoneamento Ecológico Econômico do Bioma Amazônico Maranhense – ZEEMA e o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana da Grande São Luís, os quais, juntamente com os dados desagregados do Censo Agropecuário e com a utilização das bases da nota fiscal eletrônica e da guia de transporte animal, constituem base riquíssima de inteligência territorial, para construir estratégias de desenvolvimento focalizadas nas necessidades específicas de cada região e cada localidade do extenso território maranhense.

Na hora de votar nos dois candidatos ao senado, e nos deputados estadual e federal, devemos pensar naqueles líderes que tenham capacidade de apoiar as políticas estaduais de desenvolvimento, de buscar ativamente leis e ferramentas para acelerar o desenvolvimento do Estado, para estender políticas inclusivas para o grande número de maranhenses em situação de desvantagem social. Não faz sentido termos uma bancada de senadores que, por estritos ganhos políticos pessoais, não consegue produzir aquele voto necessário para garantir uma emenda de bancada destinando R$ 160 milhões para a saúde estadual.

Finalmente, na hora de votar para Presidente, devemos avaliar, dentre os candidatos, aqueles que se posicionam contra a atual política de “austericídio”, que somente leva ao ciclo vicioso de agravamento das desigualdades de renda e da violência. Devemos ter em mente o perigo de propostas autoritárias e demagógicas, que advogam a redução dos direitos sociais, a privatização acelerada do patrimônio público na “bacia das almas”, o fortalecimento da “fuzilaria” como política de segurança.

Como alternativa, devemos escolher quem, alinhando-se ao lado dos menos favorecidos, possa liderar e sustentar politicamente a construção de um projeto de desenvolvimento para o Brasil, que reduza a desigualdade social, ampliando as oportunidades de emprego e o acesso ao crédito, e que produza a infraestrutura e a institucionalidade necessárias para o desenvolvimento sustentável. Que permita, enfim, em contexto de retomada do crescimento econômico, avançarmos na desprivatização do Estado Brasileiro.

Artigo do Prof. Dr. Felipe de Holanda