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Cresce o número de pessoas com nível superior no Maranhão

Estudo do IMESC aponta que havia 533,4 mil pessoas com ensino superior completo em 2024, um aumento de 175% em relação a 2013 (194 mil), entre a população com 25 anos de idade ou mais.  “A Educação Superior no Maranhão” é o tema do primeiro Boletim Social do Maranhão de 2025, lançado nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN). Nesta edição, a publicação traz um panorama da Educação Superior no estado. O material mostra que, nos últimos anos, o Maranhão registrou avanços significativos na educação superior. Em 2024, 533,4 mil pessoas (12,5%) de 25 anos de idade ou mais tinham diploma de ensino superior no estado, um crescimento de 175% em relação a 2013 (194 mil), segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse período, houve também um aumento notável entre os jovens de 18 a 29 anos, saltando de 48,5 mil para 116,3 mil, um crescimento de 139,7%.   Segundo os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o número de matrículas em cursos de nível superior também cresceu de forma expressiva no Maranhão, com um aumento de 81,6% entre 2013 e 2023, passando de 129,9 mil para 235,9 mil, destacando-se como o estado do Nordeste com o maior crescimento percentual e o segundo maior do Brasil.  A rede privada concentra 68,3% das matrículas do ensino superior no estado, enquanto a pública correspondeu a 31,7% em 2023. As redes públicas federal e estadual concentram 21,1% e 10,6% do total de matrículas, respectivamente.  Além disso, é notório o crescimento de matrículas no ensino a distância (+82,3 mil), que ocorreu com maior intensidade em relação às presenciais (+23,7 mil) no período analisado. Isso contribuiu para aumentar a sua participação no total de matrículas no estado, de 15,8% em 2013 para 43,6% em 2023. Por grau acadêmico, as matrículas do ensino superior do Maranhão se concentram nos cursos de bacharelado (61,6%). Porém, está perdendo participação ao longo dos anos, enquanto as matrículas do grau tecnólogo cresceram significativamente (+388,2%), fazendo com que sua participação aumentasse de 4,3% em 2013 para 11,4% do total de matrículas em 2023. O crescimento de matrículas tecnólogas reflete a crescente demanda por cursos mais curtos e voltados para o mercado de trabalho.  Atualmente, o Maranhão conta com 8.085 docentes nas instituições de ensino superior, sendo que 40,8% possuem doutorado. O estado se destaca ainda pelo segundo maior crescimento percentual no número de professores mestres e doutores do Brasil (+76,3%). A interiorização da educação superior tanto pública quanto privada no Maranhão tem sido um dos fatores importantes para esse avanço. Como exemplo, tem-se a ampliação dos campi da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). Além disso, cursos de graduação a distância, oferecidos pela UEMANet, têm facilitado o acesso ao ensino superior em diversas regiões. “Esses dados mostram o fortalecimento da educação superior no nosso estado. A expansão dos campi, a oferta de cursos em diferentes localidades e também as ações de apoio aos estudantes, como os preparatórios gratuitos e o Programa Cartão Transporte Universitário, têm sido fundamentais para garantir que mais maranhenses tenham acesso a uma educação superior de qualidade”, destacou Dionatan Carvalho, presidente do IMESC. Sobre o Boletim Social do Maranhão O Boletim Social do Maranhão tem por objetivo fornecer indicadores atualizados sobre temas da realidade social do Maranhão, com a finalidade de subsidiar a elaboração, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas do estado. Os boletins são temáticos e cada edição disponibiliza informações acerca do cenário maranhense, com recortes municipais e regionais, contextualizando-as com o país e os demais estados.  No boletim pode ser conferida a evolução do Ensino Superior no estado do Maranhão, com dados de matrículas, docentes, instituições de ensino, entre outros. A publicação completa pode ser acessada no site www.imesc.ma.gov.br

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Imesc fornece cartografia de alta precisão para a implementação da ZPE em Bacabeira

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) participou de uma reunião na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe) no dia 14 de abril, com o objetivo de dialogar sobre os próximos passos para a implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Maranhão. Por meio da Diretoria de Estudos Ambientais e Cartográficos, o Instituto realizou um mapeamento detalhado da área destinada à ZPE, abrangendo mais de 2.100 hectares. O levantamento utilizou tecnologia de ponta, incluindo dados espaciais obtidos por aerofotogrametria com drones. Foram processadas 5.451 imagens para a produção de um ortomosaico georreferenciado em altíssima resolução. Este material cartográfico de alta precisão é fundamental para otimizar o planejamento das intervenções e ocupações no território da ZPE pelas equipes técnicas dos órgãos estaduais e empresas envolvidas no projeto, promovendo eficiência e agilidade. Adicionalmente ao ortomosaico, foi entregue um modelo digital do terreno e curvas de nível da área, fornecendo informações técnicas valiosas para a compreensão do relevo local e dos sistemas de drenagem. Esses dados são essenciais para orientar o desenvolvimento sustentável e a infraestrutura da Zona de Processamento de Exportação, que se espera que impulsione significativamente a economia do Maranhão. A entrega reafirma o compromisso do Imesc com o desenvolvimento territorial estratégico do estado, contribuindo diretamente para a implementação de um dos projetos logísticos e industriais mais relevantes na região. Além dos representantes da Sedepe, participaram da reunião representando o Imesc o presidente, Dionatan Carvalho, o diretor de Estudos Ambientais e Geoprocessamento, Ribamar Carvalho, o chefe do departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Bruno Silva, e o assessor, Eduardo Abdala. Sobre a ZPE A ZPE-MA é um projeto do Governo do Maranhão, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe). O projeto estadual em Bacabeira contempla uma infraestrutura com oito milhões de m² de área locável, área alfandegária com três galpões de 1.800m², pátio para contêineres, heliporto, refeitório e espaço de eventos.

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Imesc participa do lançamento do Núcleo de Defesa Agrária e Socioambiental da Defensoria Pública do Maranhão

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) participou, na última quinta-feira (10), da solenidade de lançamento do Núcleo de Defesa Agrária e Socioambiental (NDAS) da Defensoria Pública do Maranhão (DPE/MA), realizado no auditório do edifício-sede da instituição. A iniciativa, criada pelo Ato Nº 63 da Defensoria Pública-Geral e integrada ao Centro Integrado de Prevenção à Violência no Campo e Conflitos Socioambientais, visa ampliar a defesa dos direitos de trabalhadores rurais, povos originários e comunidades tradicionais. O evento contou com a presença do deputado estadual Davi Brandão, representando a Assembleia Legislativa do Maranhão, dos secretários adjuntos da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop)e da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Amanda Costa e Ricarte Almeida, respectivamente, do juiz de Direito Ricardo Figueiredo, representando o Tribunal de Justiça do Maranhão, do promotor de justiça Oziel Costa Ferreira, que representou o procurador-geral de Justiça do Maranhão, Danilo Castro, do defensor público federal Yuri Costa e da assessora Júlia Letícia Ferreira, que na ocasião representou o presidente do Imesc, Dionatan Carvalho. Desde 2023, o Imesc e a Defensoria mantêm um acordo de cooperação técnica para elaboração de estudos sobre o uso e ocupação do solo em áreas de conflito, fortalecendo ações jurídicas em defesa de grupos vulneráveis com rigor científico e segurança nas resoluções de disputas territoriais. A associação entre as geotecnologias e o direito, além de possibilitar a criação de peças técnicas essenciais que garantem o acesso de grupos vulneráveis à justiça, tem dado robustez científica e jurídica para a resolução de conflitos no campo.

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Maranhão registra saldo positivo de empregos em janeiro de 2025

O Maranhão iniciou o ano de 2025 com um saldo positivo de 1.019 empregos no mês de janeiro, conforme os dados mais recentes do Novo Caged. O resultado é fruto de 24.102 admissões e 23.083 desligamentos, garantindo ao estado o segundo melhor desempenho da região Nordeste. Essas informações foram divulgadas na nota Mercado de Trabalho Maranhense, disponibilizada na última segunda-feira (17) no site do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc). O material aponta que o setor de Serviços foi o grande impulsionador desse resultado positivo, registrando um saldo de 1.530 novos vínculos, seguido pela Agropecuária, com 276 novos empregos. Por outro lado, os setores da Indústria (-335 vínculos), Construção (-290 vínculos) e Comércio (-162 vínculos) apresentaram saldo negativo. Dentre as atividades econômicas, as relacionadas a “Apoio à Gestão de Saúde” tiveram maior destaque no setor de Serviços, contabilizando um saldo de 1.368 novos vínculos, impulsionado principalmente pela capital, São Luís. No setor agropecuário, o “Cultivo de soja” se sobressaiu, gerando 108 novos postos de trabalho. Por outro lado, o setor industrial foi impactado negativamente pela “Fabricação de álcool”, que perdeu 187 empregos, sendo Aldeias Altas a cidade mais afetada, com saldo negativo de 208 vínculos. Já o setor da Construção sofreu os efeitos sazonais, principalmente na “Construção de Rodovias e Ferrovias”, que perdeu 266 postos de trabalho. Com o desempenho positivo registrado em janeiro, o número total de trabalhadores formalmente empregados no Maranhão alcançou 659.979. Esses dados reforçam a importância do setor de Serviços na geração de empregos no estado e evidenciam os desafios enfrentados por outras áreas da economia. A nota Mercado de Trabalho Maranhense também apresenta informações sobre as ocupações com maiores e menores saldos de empregos, saldos de empregos formais por município, entre outros dados. O material completo está disponível para download no site www.imesc.ma.gov.br

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Economia do Maranhão cresce 4,0% no 4º trimestre de 2024 e supera média nacional

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) divulgou, nesta quarta-feira (02), os dados do Produto Interno Bruto Trimestral do Maranhão, referentes ao quarto trimestre de 2024. O estudo aponta um crescimento de 4,0% na economia maranhense em relação ao mesmo período de 2023, superando o desempenho do Brasil (3,6%) e ficando abaixo da região Nordeste (4,4%). No acumulado do ano de 2024, o PIB do Maranhão registrou um crescimento de 3,4%, igualando-se à média nacional. O desempenho positivo reflete avanços na geração de empregos e na renda da população, impulsionado por investimentos públicos e privados em diversas atividades econômicas. A expectativa para os próximos trimestres de 2025 é de continuidade desse crescimento. A análise setorial revelou que a agropecuária maranhense encerrou 2024 com crescimento de 2,7%, superando o Nordeste (1,3%) e o Brasil, que apresentou uma queda de -3,2%. Esse desempenho positivo foi impulsionado, principalmente, pela colheita de grãos, com destaque para a cultura da soja. O setor industrial foi o principal motor do crescimento econômico do Maranhão, registrando uma expansão de 10,6% no ano. Esse índice supera amplamente o crescimento da indústria no Nordeste (5,5%) e no Brasil (3,3%). Todas as atividades industriais tiveram crescimento significativo, sendo: Indústrias extrativas (17,1%); Indústrias de transformação (2,3%); Eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos (20,2%) e; Construção civil (5,7%). Por outro lado, o setor de serviços cresceu 2,0% no Maranhão em 2024, abaixo do Nordeste (3,6%) e do Brasil (3,7%). Dentro desse setor, as atividades que mais se destacaram foram: Informação e comunicação (0,1%); Atividades financeiras (2,6%); Atividades imobiliárias (1,0%) e; Outras atividades de serviços (1,1%). PIB Trimestral O PIB Trimestral é um indicador econômico que antecipa os resultados do PIB Anual, refletindo a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no estado em um período determinado. A divulgação desses dados permite avaliar o desempenho econômico do Maranhão e planejar políticas públicas e privadas para manter o crescimento sustentável da economia estadual. O material completo pode ser acessado no site do Imesc (www.imesc.ma.gov.br).

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