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políticas sociais

18a edição do boletim social apresenta dados sobre a educação especial no Maranhão

A evolução da Educação Especial (EE) no Maranhão é o destaque da nova edição do Boletim Social, que traz como tema “Educação Especial na Perspectiva Inclusiva”. A 18ª edição do Boletim foi lançada nesta segunda-feira (02) pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN), com a colaboração da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), por meio da Supervisão de Modalidades e Diversidades Educacionais (SUPMODE). O Boletim mostra que a Educação Especial no Maranhão tem avançado quanto à inclusão de alunos com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades/superdotação. Em 2023, o estado registrou 62,5 mil matrículas na Educação Especial, com 97,2% desses alunos inseridos em salas de aula comuns do ensino regular, colocando-o como o 11º no ranking nacional em número de matriculados (60,7 mil). A inclusão tem sido notável, especialmente na rede estadual, que obteve um aumento de 15,9 p.p. na integração de alunos em classes comuns desde 2013, saindo de 83,1% para 99% em 2023. Por etapa de ensino, na Educação Infantil e no Ensino Médio, a inclusão apresentou avanços significativos, com 99,2% e 100% dos alunos da EE, nessas etapas de ensino, inseridos em classes comuns. Atualmente, são 64,5 mil docentes atuando na EE, com crescimento de 96,4% nos últimos dez anos. Desse total, 5.011 (7,8%) possuem formação continuada específica nessa modalidade. Em relação aos recursos e equipamentos que oferecem suporte para um projeto pedagógico de inclusão e infraestrutura escolar adequada para os alunos da Educação Especial, pode-se destacar a oferta de Atendimento Educacional Especializado (AEE), Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) e itens de acessibilidade nas escolas. Em 2023, a oferta de AEE/SRM alcançou 10,3% das escolas maranhenses, um aumento de 7,7 p.p. em comparação com 2013. Na rede estadual, 12,3% das escolas ofertaram AEE/SRM, percentual maior do que o observado nas dependências federal, municipal e privada. Entre os itens de acessibilidade mais encontrados nas escolas maranhenses estão rampas (45,1%), banheiros acessíveis (31,9%) e portas com vão livre (27,8%). “O avanço da inclusão dos alunos da Educação Especial reflete o esforço do Governo do Estado em fornecer ferramentas essenciais para a promoção da inclusão junto também aos municípios, com a formação continuada de professores e a ampliação das estruturas — como salas de recursos multifuncionais e equipamentos acessíveis. E, apesar de ainda termos desafios a enfrentar, os resultados mostram que estamos no caminho certo: avançando na inclusão e na oferta de uma educação de qualidade para todos os nossos alunos”, ressaltou o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho. Sobre o Boletim Social do Maranhão O Boletim Social do Maranhão tem por objetivo fornecer indicadores atualizados sobre temas da realidade social do Maranhão com a finalidade de subsidiar a elaboração, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas do estado. Os boletins são temáticos e cada edição disponibiliza informações acerca do cenário maranhense com recortes municipais e regionais contextualizando-as com o país e os demais estados. No boletim podem ser conferidas a evolução das matrículas da Educação Especial em classes comuns de ensino docentes atuando e com formação continuada nessa modalidade além dos recursos de suporte e infraestrutura escolar. A publicação completa pode ser acessada no site do Imesc (www.imesc.ma.gov.br).

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Boletim Social do Maranhão analisa a população maranhense no censo 2022

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN), lançou, na última terça-feira (30), o primeiro Boletim Social do Maranhão de 2024. Na publicação, População Maranhense no Censo 2022, as características da população maranhense são analisadas com base nos dados do Censo 2022 e comparadas aos dados do Censo de 2010, para identificar mudanças no perfil demográfico ao longo do período.  Segundo os dados do Censo 2022, a população do Maranhão é de cerca de 6,8 milhões de habitantes, um crescimento de 3,1% em relação a 2010. Desse total, 50,9% são mulheres, ou seja, 3.446.843 pessoas, um aumento de 4,0% no número e mulheres em comparação com o Censo de 2010. Os municípios com maior concentração de mulheres são: São Luís, Imperatriz e São José de Ribamar.  No que se refere ao recorte por cor/raça, a maior parte da população maranhense se identifica como parda (66,4%), seguida por pessoas que se autodeclaram brancas (20,1%). O Maranhão também se destaca como o segundo estado com a maior população quilombola e o oitavo com a maior população indígena no Brasil. Esse reconhecimento contribui para a visibilidade desses grupos e reforça a necessidade de políticas públicas específicas para suas comunidades. A idade mediana no Maranhão aumentou para 30 anos em 2022, seis anos a mais do que a idade registrada em 2010. A maioria da população maranhense encontra-se na faixa etária de 15 a 19 anos, correspondendo a 612,9 mil pessoas, 9,0% da população total. A população idosa, de 65 anos ou mais, cresceu 44,4% desde 2010, chegando a 572,5 mil pessoas em 2022. A proporção de idosos na população passou de 6,0% para 8,4% nesse mesmo período. O Boletim mostra que o Maranhão é o quinto estado com mais pessoas centenárias, são 2.470 indivíduos de 100 anos ou mais, e o décimo estado com mais pessoas com 80 anos ou mais, com um total de 125.523. Com o aumento da população idosa, o índice de envelhecimento do estado passou de 19,5 em 2010 para 34,8 em 2022, indicando que agora existem 34,8 idosos para cada 100 pessoas com menos de 15 anos. Diante desse cenário, o presidente do IMESC, Dionatan Carvalho, ressalta a importância dos dados demográficos para o planejamento de políticas públicas: “Os dados do Censo 2022 no Maranhão são fundamentais para entendermos nossos desafios e oportunidades. Eles não apenas refletem quem somos, mas também orientam políticas que afetam a vida de todos nós”. Sobre o Boletim Social do Maranhão O Boletim Social do Maranhão tem por objetivo fornecer indicadores atualizados sobre temas da realidade social do Maranhão para subsidiar a elaboração, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas do estado. Os boletins são temáticos e cada edição disponibiliza informações acerca do cenário maranhense, com recortes municipais e regionais, contextualizando-as com o país e os demais estados. No boletim pode ser conferido a mais recente caracterização da população maranhense realizada com base nos dados do Censo Demográfico de 2022.  Para mais informações acesse aqui

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