Imesc divulga Diagnóstico da Atividade Leiteira Maranhense
A atividade leiteira está presente em todos os 217 municípios maranhenses, e o estado registrou a 17ª maior produção leiteira do país no ano de 2021. É isso que mostra o Diagnóstico da Atividade Leiteira Maranhense divulgado, nesta sexta-feira (23), pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), autarquia vincula à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan). O diagnóstico foi feito em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema). O objetivo foi caracterizar a atividade leiteira, analisando a distribuição da produção e a produtividade no território estadual, o nível de formalização, os elos estabelecidos na cadeia produtiva e o mercado consumidor, para compreender os principais desafios e as oportunidades no estado. O estudo mostrou que no cenário internacional, o Brasil ocupa uma posição de destaque, sendo o terceiro maior produtor mundial e o segundo com maior rebanho de vacas ordenhadas em 2020. No entanto, o país precisa melhorar no quesito produtividade, pois, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO, o Brasil teve uma produtividade média de 2,26 toneladas/ano por vaca, desempenho abaixo da média mundial de 2,68 toneladas/ano. As regiões Sul e Sudeste foram as maiores produtoras de leite no ano de 2021. Três dos quatro maiores produtores nacionais são do Sul do país: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No Maranhão, a atividade está presente em todos os 217 municípios e o estado registrou a 17ª maior produção entre os estados brasileiros e o 10º maior rebanho de vacas ordenhadas em 2021. O estudo apontou que a atividade precisa avançar em aspectos como certificação, escoamento da produção e aumento da produtividade. A publicação destaca que quatro dos cinco maiores produtores de leite do Maranhão, estão situados no bioma amazônico: Açailândia (43 milhões de litros), Amarante do Maranhão (15,2 milhões de litros), Estreito (14,4 milhões de litros) e Itinga do Maranhão (11, 8 milhões de litros). Porto Franco ocupa o terceiro lugar no ranking, com 14,9 milhões de litros por ano. Saiba mais detalhes do Diagnóstico da Atividade Leiteira Maranhense no site www.imesc.ma.gov.br
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