Imesc promove capacitação em comunicação estratégica

Publicado em 14/06/2018
Para qualificar as estratégias de comunicação com os seus públicos, o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) promoveu nesta quarta-feira (13) o Programa de Capacitação Direta de Porta-Vozes. O curso que abordou as estratégias de comunicação e técnicas para relacionamento com a imprensa, foi realizado pelas jornalistas Luana Furtado e Aline Vasconcelos, da Vasconcelos Consultoria, em conjunto com a consultoria com foco no aperfeiçoamento da comunicação oral, que foi ministrada pela fonoaudióloga Glenda Santiago.
 
Incentivar a qualificação dos servidores sobre práticas comunicativas é uma ação estratégica do Imesc. O objetivo da capacitação é treinar porta-vozes e potenciais porta-vozes para conceder e orquestrar entrevistas, além  de fortalecer o relacionamento com jornalistas de todos os veículos de comunicação. Para o presidente do Instituto, Felipe de Holanda, desenvolver habilidades na área da comunicação é essencial para os gestores do Imesc. "Cada um é responsável e guardião da imagem institucional do Imesc. A comunicação é um desafio coletivo, e esse curso abriu possibilidades para diversos fatores em que podemos avançar", ressalta.
 
“Foi muito interessante ver o desenvolvimento de cada um dos nossos porta-vozes. O Imesc que estamos construindo precisa ser muito mais ativo em sua comunicação com a sociedade”, finaliza o presidente.
 
A diretora de comunicação e disseminação de dados, Lígia Teixeira, lembra que sob a liderança de Felipe de Holanda, o Imesc é protagonista de praticamente todos os programas estratégicos do Governo. “Por sermos um centro de inteligência, o Imesc tem um papel estratégico e por isso nós somos muito demandados pela imprensa, pelos veículos de comunicação de modo geral. Cada vez mais nós somos provocados a dar os nossos pareceres, a conversar com a imprensa, ajudar a formar opinião sobre os centros de interesses com os quais trabalhamos”, afirma a diretora.
 
A jornalista Luana Furtado, responsável pelo treinamento, falou da procura cada vez maior dos órgãos do poder público no âmbito da comunicação, por perceber que esse é um elo entre os órgãos e o público. “O Imesc é um órgão visionário, porque apesar de ter uma estrutura pequena, ele percebe a sua importância na sociedade. É importantíssimo que os seus profissionais estejam mídia treinados, preparados para atender às demandas de imprensa, e também preparados para informar à sociedade tudo aquilo que tá sendo realizado e produzido aqui dentro”, explica a jornalista.
 
Evitar ruídos e tornar a fala dos gestores mais objetiva também foram fatores discutidos durante o treinamento. Aline Vasconcelos diz acreditar que a relação entre porta-voz e imprensa será muito mais fluída do que antes. “O Imesc é um instituto que trabalha com dados densos, informações que muitas vezes oferecem uma certa dificuldade de absorção pelos mais diversos públicos. Com uma maior fluidez na comunicação, o cidadão maranhense vai se beneficiar com os dados que o Instituto produz. Desse modo, o Imesc quando consegue traduzir a sua produção científica, toda a sociedade ganha”, ressalta.
 
Participaram do treinamento gestores e servidores estratégicos para a comunicação do Imesc, como economistas, geógrafos, jornalistas, dentre outros. Erivam Rabelo, chefe de divisão de conjuntura econômica, que também participou do evento, ressalta que a experiência foi muito proveitosa e abriu novas possibilidades. “Com o treinamento pude conhecer algumas técnicas, muita coisa teórica que eu posso aplicar no dia a dia, tanto em entrevistas quanto na oratória em geral”, explica.
 
Para Erivam, uma das coisas mais interessantes abordadas no treinamento é que a comunicação não é somente a palavra dita, mas sim a compreensão no diálogo. “Agora com isso em mente, a gente pode aplicar em vários aspectos, desde a escrita, quanto a oratória e a entrevista, e vamos nos preocupar em entender se o que falamos é realmente compreendido pela pessoa que está recebendo essa informação”, finaliza o economista.