Serviços e Agropecuária apresentam os melhores resultados na geração de empregos no Maranhão no 1º trimestre de 2018

Publicado em 25/04/2018

Elaborada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), a Nota Mensal de Mercado de Trabalho no Maranhão referente ao mês de março de 2018, mostra que foram registradas mil contratações líquidas em março de 2018, o maior saldo de emprego formal registrado para referido mês dos últimos 8 anos. Os setores de Serviços e Agropecuária foram responsáveis pela maior parte das contratações. A versão completa da nota pode ser acessada no link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/21/224.

Segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED), o resultado do primeiro trimestre de 2018 marca a retomada do crescimento do emprego formal no Maranhão. Comparando com o mesmo período do ano passado, foram registradas 5,7 mil demissões líquidas no primeiro trimestre de 2017, enquanto que nos três primeiros meses de 2018 foram registradas 421 contratações líquidas.

O desempenho dos setores de Serviços e da Agropecuária no primeiro trimestre de 2018 foram predominantes sobre o desempenho positivo do Maranhão, com abertura de 3 mil e de 488 postos de trabalho, respectivamente.

Balsas é líder na criação de emprego formal no primeiro trimestre de 2018, em movimento impulsionado pelo setor Agropecuário, com a criação de 204 novas vagas. Além de Balsas, os municípios de Tasso Fragoso e Açailândia, também apresentaram expressiva geração de postos de trabalhos no setor Agropecuário, no qual foram registrados saldos positivos de 110 e 112 empregos formais, respectivamente. Em Balsas destaca-se a atividade de Cultivo de Soja, com 68 novos postos de trabalho. Já em Tasso Fragoso, o segmento de Apoio à Agricultura abriu 103 vagas, enquanto que em Açailândia a atividade Apoio à Produção Florestal registrou 187 novas vagas formais.

Para o presidente do Imesc, Felipe de Holanda, "a performance da Agropecuária no acumulado do ano se deve ao protagonismo, em termos de geração de empregos, principalmente no cultivo de soja, com criação de 244 vagas, tendo em vista que para 2018, estima-se colher uma safra de 2,8 milhões de toneladas. Além das condições climáticas favoráveis, a taxa de câmbio ainda se encontra em um patamar elevado, em torno dos R$ 3,44, que somada à recuperação, ainda que tímida, no preço das commodities, impactaram positivamente os produtores maranhenses nesse segmento", explica o presidente.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Edjahilson Souza, destaca que, desde o início do Governo Flávio Dino, o investimento na agropecuária maranhense foi massivo. Prestação de assistência técnica, transferência tecnológica por meio de máquinas e equipamentos e revisão tributária são algumas das ações promovidas pelo governo que facilitam muito a vida dos produtores.

“Isso se reflete tanto no aumento da produção quanto na melhoria dos indicadores de postos de trabalho. Indo além do aumento da produção, o governo tem trabalhado fortemente com a verticalização das cadeias produtivas por meio da industrialização e prospecção de novos mercados, articulando as políticas públicas dos diversos setores do governo”, explica o secretário da Sagrima.

As estimativas para a safra desse ano indicam quebra de recordes na produção de algodão em caroço, sorgo, milho e soja. Esses grãos são de extrema importância pois são a base da alimentação da pecuária, mostrando mais vez o potencial de verticalização das nossas cadeias.

Serviços

Os destaques no setor Serviços foram as atividades de Cobranças e Informações Cadastrais (+779 vagas) e Pesquisa e Desenvolvimento Experimental em Ciências Sociais e Humanas (+603 vagas), que está associada à realização do Censo Agropecuário do IBGE. Por sua vez, no setor Agropecuário cabe destaque à atividade Cultivo de soja (+244 vagas).

Nota do Mercado de Trabalho

A Nota Mensal de Conjuntura Econômica sobre o mercado de trabalho formal do Estado é um dos produtos do Boletim de Conjuntura Econômica, elaborado pelo Imesc.

A nota se propõe a fazer uma discussão do resultado do comportamento do emprego formal maranhense, a partir de informações extraídas do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED), tendo como referência a Região Nordeste e o Brasil.