IMESC divulga nota de produção agrícola de outubro de 2017

Publicado em 13/11/2017
De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao mês de outubro, os produtores maranhenses mantiveram a expectativa de colher 4.444 mil toneladas – mesma quantidade conforme a estimativa do mês anterior..
 
Divulgada nesta segunda-feira (13), a análise completa da Produção Agrícola encontra-se disponível no site do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos, pelo link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/30/197.
 
A produção de grãos do Estado permaneceu constante pelo segundo mês consecutivo, com 4.444 mil toneladas. Para o economista do Imesc, Anderson Nunes, esse total reflete uma situação muito importante para a produção agrícola maranhense: a superação das perdas sofridas no ano passado devido à forte estiagem, fruto do fenômeno El Niño, que afetou não somente o Maranhão, mas também, as demais Unidades da Federação.
 
“O El Niño atingiu o Estado, inicialmente a partir do último trimestre de 2015, intensificando-se em 2016, justamente no período do plantio, entre outubro e novembro e, ainda, no período de germinação das lavouras”, lembrou o pesquisador.
 
A cultura da soja em 2017, cuja estimativa da produção é de 2.334 mil toneladas, deverá superar o recorde de 2015 (2.100 mil toneladas). A produção de milho, por sua vez, está estimada em 1.636 mil toneladas para 2017, incremento de 952 mil toneladas, fruto do aumento de 40,7% na área plantada (cerca de 137,2 mil hectares).
 
A produção de arroz também não sofreu alterações expressivas em relação à estimativa do mês anterior. Segundo informações do Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias do Maranhão (GCEA/MA), ainda segue a discussão acerca dos dados da produção de arroz estarem superestimados, o que deverá ser objeto de uma investigação mais minuciosa até o fim do ano.
 
Quanto à produção de mandioca, apesar da redução na área plantada, a produção estimada ainda é positiva, com crescimento de 0,8% em comparação ao ano anterior.