Volume de vendas do varejo restrito maranhense cresceu 1,1% em agosto de 2017

Publicado em 16/10/2017

A Nota de Comércio Varejista do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), divulgada nesta sexta-feira (13), aponta que no mês de agosto de 2017, o volume de vendas do comércio varejista restrito maranhense obteve crescimento de 1,1%. A análise completa do Comércio Varejista encontra-se disponível no site do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos, pelo link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/20/187

Segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE, na comparação com agosto de 2016, o volume de vendas cresceu 9,7%, e nos últimos 12 meses, encerrados em agosto de 2017, foi de 0,1%. O volume de vendas do varejo ampliado maranhense, em agosto de 2017, apresentou expansão de 4,7%, e em comparação ao mesmo período do ano passado registrou crescimento de 10,8%.

Observando a melhora do desempenho do volume de vendas do comércio varejista maranhense, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio) prevê aumento das contratações temporárias entre setembro e novembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016.

A economista Marlana Portilho explica o aumento das contratações temporárias: “Para este período, a Fecomércio do Maranhão estima a criação de 750 novos postos de trabalho em São Luís e 1.600 vagas líquidas para o Estado do Maranhão. Segundo a instituição, a estimativa positiva de contratações temporárias de final de ano está alicerçada na melhor expectativa do empresariado do comércio varejista ludovicense quanto ao aumento de funcionários para os próximos meses, englobando 60% dos empresários”.

Cenário Nacional

Já em relação ao comércio varejista nacional, no mês de agosto de 2017, o volume de vendas do varejo ampliado apresentou crescimento estável (0,1%) em agosto de 2017. Na comparação interanual, registrou expansão de 7,6% e, no acumulado dos últimos 12 meses apresentou queda de 1,6%, influenciada sobretudo pela queda do volume de vendas do setor de Veículos, motocicletas, partes e peças (-5,1%).

Por outro lado, no acumulado do ano, encerrado em agosto de 2017, aponta que o bom desempenho de setores como Móveis e eletrodomésticos; Tecidos, vestuário e calçados, Material de construção, está aliado à conjuntura econômica mais favorável, de redução da inflação, da taxa de juros e sinais de recuperação do mercado de trabalho.