Em julho de 2017, comércio varejista ampliado maranhense apresenta 12,5% de crescimento em relação a julho de 2016

Publicado em 19/09/2017

 No mês de julho deste ano, as vendas físicas do varejo restrito maranhense cresceram 6,7% em relação a julho de 2016. Enquanto o comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, cresceu 12,5% nesse mesmo período. É o que aponta a Nota de Comércio Varejista divulgada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), nesta segunda-feira (18). A análise completa da Nota encontra-se disponível no site do Imesc, pelo link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/20/183

Nos últimos 12 meses, encerrados em julho de 2017, o volume de vendas do comércio varejista restrito maranhense recuou 1,3%, enquanto o varejo ampliado registrou retração de 0,7%.  Segundo a economista do Imesc, Marlana Portilho, “apesar do resultado negativo no acumulado de 12 meses, o desempenho do comércio varejista restrito e ampliado maranhense apresenta atenuação da trajetória de queda, aliado à recuperação gradual das condições de consumo da população devido a redução da inflação e da taxa de juros”, aponta.

A Nota também aponta a redução do endividamento das famílias de São Luís. Em agosto, o endividamento abrangia 70% das famílias ludovicenses e passou para 67,3% em setembro, representando uma queda de 3,8%. Segundo os dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), a redução do percentual de famílias com contas em atraso saiu de 29,1% em agosto para 27,3% em setembro, porém o percentual de famílias que avaliam que não terão condições de pagar saiu de 11,7% em agosto para 12,5% em setembro de 2017, o maior percentual do ano.

Cenário Nacional

Em relação ao cenário nacional, no acumulado do ano, os setores que vêm contribuindo para a retomada do volume de vendas do varejo brasileiro em 2017 foram os de Tecidos, vestuário e calçados, Móveis e Eletrodomésticos e Materiais de construção, com crescimento de 7,1%, 6,8% e 5,6%, respectivamente.