Emprego formal maranhense registrou em maio de 2017 o melhor resultado desde 2012 para esse mês

Publicado em 22/06/2017

Divulgada nesta quinta-feira (22), a Nota Mensal de Mercado de Trabalho no Maranhão referente ao mês de maio de 2017, elaborada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), mostra que no respectivo mês foi registrada a geração de 782 postos de trabalho, melhor resultado para o mês de maio desde 2012.

 Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em maio de 2017 houve performance positiva nos setores da Agropecuária, com a criação de 409 novos postos de trabalho; Serviços, com o saldo positivo de 392; Indústria de Transformação, com mais 346 postos de trabalho; Construção Civil, com o saldo de 318 empregos; Administração Pública, com a criação de 168 novas vagas e Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP, com mais 106 postos de trabalho gerados.

Para o presidente do Imesc, Felipe de Holanda, a geração de 782 postos de trabalho em maio sinaliza uma trajetória de recuperação iniciada, mas que pode perder força devido aos novos desdobramentos da crise político-institucional e seus impactos sobre a economia maranhense. “Um aspecto muito positivo do resultado desse mês foi o desempenho observado nas Obras de Infraestrutura que gerou 252 vagas, cenário influenciado pela revitalização da planta de Pelotização da Vale, com start-up projetado para o primeiro semestre de 2018”, aponta o economista.

No acumulado de janeiro a maio de 2017, foi registrada a eliminação de cerca de 6 mil vagas, embora isso represente uma diminuição de 6,9 mil demissões líquidas em relação ao mesmo período do ano passado, em que foram eliminadas cerca de 13 mil vagas. O quantitativo de demissões líquidas no acumulado do ano foi impulsionado pelo setor do Comércio, que perdeu 3,8 mil vagas e da Construção Civil, com menos 2 mil vagas. Por outro lado, dentre os quatro setores com desempenho positivo, os Serviços apresentaram a melhor performance, com a criação de 482 vagas.

 As atividades relacionadas à produção de etanol contribuíram expressivamente para a geração de empregos formais em Campestre do Maranhão e Aldeias Altas no acumulado de 2017. No primeiro caso, o bom desempenho no setor Agropecuário pauta-se no segmento Cultivo de Cana-de-Açúcar, com a criação de 823 novas vagas. Já em Aldeias Altas, a criação de emprego formal foi mais expressiva na Indústria de Transformação, em especial na atividade Fabricação de álcool, com 663 novos postos de trabalho.

Cenário Nacional

No mercado de trabalho formal brasileiro foi registrada a abertura de 34,3 mil postos de trabalho em maio de 2017, evidenciando o segundo mês consecutivo de abertura de vagas no ano. A Agropecuária foi destaque com 46 mil contratações líquidas no país, desempenho que está relacionado a fatores sazonais, principalmente com a cultura do café e o cultivo de laranja. Por sua vez, o setor Serviços apresentou o segundo maior registro de saldo, com 2 mil novas vagas, e na sequência, a Indústria de transformação segue com resultado positivo, com a criação de 1,4 mil vagas.

 No recorte geográfico, os dados do CAGED revelam que a maioria das regiões registraram criação de emprego formal em maio de 2017, sendo mais expressivas na região Sudeste, que contratou liquidamente 38,7 mil de trabalhadores com carteira assinada. Em relação à região Nordeste, somente três Estados se destacaram no saldo de emprego formal em maio de 2017, sendo que o Maranhão obteve o terceiro melhor registro.

Veja a publicação no link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/21/164