Boletim de Conjuntura do Imesc analisa cenário econômico maranhense referente ao primeiro trimestre de 2017

Publicado em 17/03/2017

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) lançou, nessa quinta-feira (16), o Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense, referente ao primeiro trimestre do ano. A publicação faz uma ampla análise sobre a dinâmica da economia maranhense, bem como análise dos cenários nacional e internacional.

O Boletim é o resultado de uma das linhas de pesquisa do Imesc, instituição que reúne, sistematiza e analisa informações sobre a realidade socioeconômica do Maranhão. A publicação também atua como um importante documento de análise para o Planejamento Econômico do Estado, auxiliando pesquisadores, acadêmicos, empresários, trabalhadores e potenciais investidores.

A primeira parte do documento faz um aprofundamento do cenário da economia internacional, a partir da dinâmica das principais economias avançadas e emergentes.

A segunda parte analisa a conjuntura econômica nacional, por meio de indicadores de Nível de Atividades (Produto Interno Bruto – PIB, Produção Industrial, Comércio); Inadimplência; Política Monetária e Mercado Financeiro; Setor Externo e Comércio Exterior; Mercado de Trabalho (formal e informal) e Finanças Públicas.

Na parte final, são apresentados os indicadores da economia maranhense. O Nível de Atividade Econômica do Estado é analisado por meio de indicadores do PIB, Produção Agrícola, Sondagem Empresarial, Financiamento Imobiliário e do Volume de Vendas do Comércio.  São analisadas, também, variáveis de endividamento e os principais investimentos anunciados e em andamento de iniciativa pública e privada.

 

Investimentos 

O Boletim de Conjuntura elaborado pelo Imesc também avaliou os impactos dos investimentos públicos e privados no estado.  Os investimentos em andamento totalizam R$ 9,2 bilhões, distribuídos entre 346 projetos públicos e privados.

Entre os investimentos privados, destacam-se empreendimentos em geração e distribuição de energia (25,7%) e na Indústria Extrativa e de Transformação (21,7%). O Governo do Maranhão investe principalmente na infraestrutura do Estado por meio de construção e pavimentação de rodovias, que perfazem R$ 1,1 bilhão.

Os investimentos públicos e privados previstos para se concretizar no Maranhão abrangem a construção e recuperação de estradas, revitalização de ferrovias, integração de modalidades de transporte, obras de saneamento básico e outros.

Cenário

Para o presidente do Imesc, Felipe de Holanda, a economia maranhense se encontra em um período de retomada da atividade econômica, mesmo com as incertezas vindas dos planos internacional e nacional. “É importante alinharmos os principais temas, nesses dois planos, que podem influenciar a dinâmica da economia maranhense ao longo dos próximos meses,” avalia.

Felipe de Holanda acredita que a recente reação nos preços das commodities metálicas poderá ter impactos na atividade econômica do Estado, com sinais de que os segmentos de pelotização e de produção de alumínio poderão ser reativados neste ano, com impactos importantes na oferta de emprego formal na Ilha do Maranhão.

“Neste cenário, a economia maranhense registra retomada de atividades em 2017, por enquanto concentrada principalmente na produção agrícola, que deverá registrar safra recorde de grãos em 2017, assim como em alguns ramos da produção industrial, com destaque para os segmentos da agroindústria, produtos químicos e metalúrgico,” conclui Felipe de Holanda.

A Versão Completa do Boletim de Conjuntura pode ser acessada no link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/18/138