Mais IDH é experiência que deverá ser ampliada para outros municípios do Maranhão, diz presidente do Imesc

Publicado em 21/07/2016

O presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), Felipe de Holanda, destacou nesta quarta-feira (20) que o Programa Mais IDH, que inicialmente contempla 30 municípios no Maranhão, “é uma experiência piloto que deverá ser ampliada para outros municípios do Estado”. Ele fez essa afirmação durante oseminário Um governo para cidades mais humanas – Construindo hoje a cidade do amanhã, que contou com a presença do governador Flávio Dino.

Principal programa do governo estadual para a erradicação da pobreza, o MAIS IDH abrange, inicialmente, os 30 municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Maranhão. O programa envolve ações integradas em áreas como saúde, educação, renda e meio ambiente.

“A maior parte desses 30 municípios possui menos de 30 mil habitantes, de perfil predominantemente rural. São municípios muito dependentes de transferências de recursos, boa parte delas federais”, explicou o presidente do Imesc.

Ao reiterar que o MAIS IDH deverá ser ampliado para outros locais, ele afirmou que há mais de 100 municípios no Estado com perfil semelhante aos primeiros 30 municípios beneficiados pelo programa.

“Estamos olhando para os municípios contemplados pelo MAIS IDH e estamos aprendendo com essa tecnologia social, que é inovadora. A partir desse aprendizado, poderemos ampliar o alcance do programa”, acrescentou.

Diagnóstico

Felipe de Holanda ressaltou que, para que esse aprendizado se concretize, é preciso haver monitoramento e acompanhamento, que envolvem a construção e a avaliação de indicadores. Daí a importância de trabalhos como o Diagnóstico Avançado do Plano de Ação MAIS IDH, lançado pelo IMESC no início deste mês.

Esse diagnóstico tem cerca de 2.800 páginas e é composto por 30 volumes – um volume para cada um dos 30 municípios. “Esses municípios foram visitados durante a elaboração do diagnóstico”, salientou ele, acrescentando que o trabalho inclui um Atlas com informações georreferenciadas, “pois é fundamental que o monitoramento seja especializado”, explicou.

Também participaram do seminário, o Diretor de Estudos e pesquisas do IMESC, Frederico Burnett e o pesquisador e economista do Instituto, Dionatan Silva Carvalho,  com a palestra “Questões estruturantes da nova agenda urbana e o desafio de construir cidades mais humanas”;

Felipe de Holanda reiterou que esses estudos estão disponíveis no site do IMESC: http://imesc.ma.gov.br/atlas/Home.