IMESC participa de curso sobre aplicações de radar de abertura sintética (SAR), em Belém

Publicado em 13/09/2019
Proporcionar capacitação em sensoriamento remoto por micro-ondas a instituições parceiras. Este foi o objetivo central do Curso de Princípios e Aplicações de Radar de Abertura Sintética, ocorrido entre os dias 09 e 13 de setembro, em Belém, e contou com a participação de pesquisadores do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC).

O curso foi realizado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão pertencente ao Ministério da Defesa – e promoverá capacitações, ainda, em Porto Velho (19 a 23 de agosto) e Manaus (23 a 27 de setembro). A primeira capacitação ocorreu em Brasília, no começo deste mês.

Entre os conceitos trabalhados durante o curso, destacam-se o de sensoriamento remoto por micro-ondas com ênfase em Radar de Abertura Sintética (do inglês Synthetic Aperture Radar – SAR) e a apresentação de formas de tratamento de imagens de radar para análise do meio físico.

“Esta capacitação é uma oportunidade única de podermos aprender e interagir com diversos segmentos da sociedade que trabalham e pesquisam geoinformação. Entender as variadas formas de usos e possibilidades destas aplicações estreita o laço que vemos construindo com o Censipam e todos os demais órgãos envolvidos”, pontuou Dionatan Carvalho, presidente do IMESC.

Censipam

Em maio deste ano, profissionais do IMESC se reuniram com representantes do Censipam, para apresentar uma proposta do IMESC de parceria tecno-científica, para a execução do Centro Estadual de Usuários (CEUS), no Maranhão. O CEUS reúne informações catalogadas pelo Censipam.

“Os técnicos do Censipam apresentaram um cenário positivo ao IMESC, uma vez que o Maranhão foi colocado como estado prioritário para o desenvolvimento das ações relacionadas ao Zoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (ZEE-MA). Com a capacitação, será possível aplicar as técnicas de tratamento e análise de imagens de Radar nas áreas com uma alta cobertura de nuvens no estado do Maranhão”, acrescentou Josiel Ribeiro, diretor de Estudos Ambientais e Cartográficos do IMESC.