Economia maranhense é tema de palestra do Imesc na Associação Comercial do Maranhão

Publicado em 25/08/2016

Representando o Governo do Maranhão, o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos, Felipe de Holanda, participou da celebração dos 162 anos da Associação Comercial do Maranhão (ACM), ministrando palestra sobre os Cenários Econômicos Maranhenses, nesta quarta-feira (24).

Na oportunidade, Felipe de Holanda explanou sobre as perspectivas econômicas estimadas pelo grupo de conjuntura do Imesc, pontuando os efeitos da recessão no Maranhão. Ele abordou os dados que apontam um forte crescimento da produção de grãos, como soja e milho e também pasta de celulose no Estado.

Segundo o economista, o Governo do Maranhão realiza uma política que explora melhor a base de arrecadação do Imposto sobre Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS), com a reestruturação de programas de incentivos fiscais, substituindo os programas específicos voltados para uma empresa por programas mais horizontais, como o “Mais Empresas”, da Secretaria de Indústria e Comércio (SEINC), além do intenso combate à sonegação fiscal promovido pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ). “Esse posicionamento do Governo levou ao crescimento do ICMS esse ano em 5%, o que permitiu contrabalançar parcialmente o efeito da crise do ponto de vista fiscal”, comentou Felipe.

Além de presidente do Imesc, o economista e conselheiro Federal de Economia, Luís Alberto Aranha Machado, também esteve presente e levou à classe empresarial informações sobre os Cenários Econômicos Nacional e Mundial.

Grupo de Conjuntura

Formado por economistas, pesquisadores e técnicos do Imesc, o grupo de conjuntura se reúne permanentemente para analisar indicadores da economia nacional e regional. Trimestralmente o grupo divulga o Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense, documento com informações e análises sobre a dinâmica recente da economia, tanto em âmbito internacional como nacional, mas sobretudo no que se refere ao Maranhão – incluindo as perspectivas do Estado a curto e médio prazos.